Apresentação

Os média, bem como as atividades diretamente relacionadas com a produção e difusão de conteúdos mediáticos, sejam elas o jornalismo, a publicidade ou as relações públicas, estão a passar por uma fase de grandes  mudanças, o que tem levado a um número cada vez maior de reflexões sobre a questão da sustentabilidade da atual paisagem mediática. 

A crise dos modelos de negócio tradicionais tem sido amplamente destacada por académicos que estudam o tema (como van der Haak, Parks, Castells, McChesney, Anderson, Rushkoff), salientando incertezas e procurando alternativas sustentáveis num contexto global. Se, por um lado, a migração do público para as plataformas digitais, e atrás dele dos anunciantes, está a permitir que as grandes empresas de tecnologia (Amazon, Google, Meta, etc.) captem grande parte das receitas publicitárias, por outro, a ascensão das redes sociais digitais como fontes primárias de informação mudou o modo de acesso aos conteúdos mediáticos. 

Observamos, deste modo, um menor investimento no jornalismo de investigação, a disseminação de mentiras e a manipulação da informação, a aposta no infotainment, tudo isto contribuindo para a desinformação geral e para a descredibilização do próprio jornalismo. Nas áreas da publicidade e da produção de conteúdos, a fragmentação das audiências pelas diferentes plataformas (YouTube, Instagram, TikTok, X, etc.) torna mais complexo o planeamento das campanhas e traz novos desafios, a que acresce a dependência das agências e dos anunciantes em relação a estas plataformas.

Em paralelo, o aumento e a “normalização” da precarização do trabalho em todas estas áreas da comunicação e dos média têm também um impacto profundo na sua sustentabilidade, designadamente ao afetarem a qualidade, a diversidade, a inovação e até o pluralismo dos seus conteúdos. Por outro lado, novas possibilidades estimuladas pelo desenvolvimento tecnológico, como o alargamento do mercado geográfico, merecem ser sublinhadas.

Pensar e discutir a (in)sustentabilidade dos média implica, por isso, ir além da sucessivamente invocada dimensão económico-financeira e considerar também as dimensões social, cultural, tecnológica, ética, ambiental, entre outras. Significa olhar para a viabilidade financeira dos média, mas também para a forma como estes desempenham as suas múltiplas funções na sociedade, compreendendo os efeitos e as consequências das transformações que se verificam no contexto atual.  

A conferência internacional “A (In)sustentabilidade dos Média” procura, assim, promover um debate crítico e multidisciplinar sobre os desafios e as contradições da paisagem mediática atual. Pretende-se refletir sobre o papel dos média e do jornalismo no funcionamento das democracias ocidentais, o confronto entre os média convencionais e as redes sociais digitais enquanto canais de acesso à informação e de criação de espaços de visibilidade e sociabilidade, os desafios e potencialidades de diferentes formas de participação cívica na promoção de uma governança mais inclusiva, a promoção da literacia mediática, os desafios éticos e ambientais das tecnologias digitais. 

Programa – 20 de novembro de 2025

9:00h SESSÃO DE ABERTURA (Auditório Vítor Macieira, ESCS-IPL)
            Presidente do IPL, António Belo
            Presidente da ESCS, André Sendin
            Presidente do LIACOM, Jorge Veríssimo
9:30h SESSÃO PLENÁRIA
            Gilles Lipovetsky
               Tema: Brevemente disponível
11:00h Pausa e inauguração da exposição Museu da Paisagem
11:30h – SESSÕES PARALELAS
13:00h ALMOÇO LIVRE
14:30h SESSÕES PARALELAS

16:00h Pausa
16:30h MESA-REDONDA
            Américo Aguiar (Bispo de Setúbal)
            Sofia Ramalho (Bastonária da Ordem dos Psicólogos)
            Telmo Gonçalves (Vogal do Conselho Regulador da ERC)
            Teolinda Gersão (Escritora)
            Moderação – Joana Pontes (Investigadora integrada do LIACOM)
18:00h SESSÃO DE ENCERRAMENTO (Auditório Vítor Macieira, ESCS-IPL)
            Vice-Presidente do LIACOM, Sandra Miranda
            Presidente do Conselho Científico do LIACOM, Maria João Centeno

Orador principal

Gilles Lipovetsky, filósofo francês, é um dos pensadores europeus que mais tem influenciado a análise sobre a sociedade atual. 

É membro do Conseil d’Analyse de la Société – órgão consultivo do primeiro-ministro francês, e autor de uma vasta obra sobre as transformações da sociedade, explorando como a modernidade evoluiu para uma hipermodernidade, marcada pelo hedonismo e narcisismo, pela cultura do excesso, pela ilusão do efémero e pela ascensão do individualismo. 

Das suas obras destacam-se:  “A Era do Vazio” (1983), “O Império do Efémero” (1987), “A Felicidade Paradoxal, Ensaio sobre a Sociedade do Hiperconsumo” (2006), “Agradar e Tocar, Ensaio sobre a Sociedade da Sedução” (2017), “A Sagração da Autenticidade” (2021) e “A Nova Era do Kitsch” (2023).

A atribuição do título de Doutor Honoris Causa por diversas universidades internacionais, incluindo uma portuguesa, e a concessão da maior distinção da República Francesa, a medalha de Cavaleiro da Legião de Honra, revelam o reconhecimento da obra e do pensamento de Lipovetsky pela academia e pela sociedade.

Chamada de trabalhos

As propostas de comunicação podem ser submetidas, sob a forma de resumo, às seguintes sessões paralelas:

Alterações profundas no ecossistema mediático, com a transferência de públicos para as redes sociais, inundadas de informação falsa, de narrativas polarizadas e extremadas, apontam para a necessidade de refletir sobre o futuro do jornalismo enquanto recurso poderoso de defesa da democracia e da verdade. De acordo com o Reuters Institute Digital News Report 2024, num universo de 47 países, apenas 40% dos inquiridos dizem confiar na maioria das notícias. Face a esta realidade, a sobrevivência do jornalismo parece passar, acima de tudo, pela recuperação da credibilidade e da confiança perdidas.

Se não será inteiramente possível combater a velocidade vertiginosa a que a informação falsa se propaga nas redes sociais, produzida não por jornalistas, mas por agentes interessados em difundir um ponto de vista enviesado, com efeitos danosos para as democracias ocidentais, pode ser viável reforçar o rigor e a profundidade dos assuntos abordados, reafirmando o jornalismo como um prestador de serviço público e um agente da defesa do bem-comum. A proposta da sessão do Laboratório de Tendências em Jornalismo é um convite à reflexão sobre estas e outras questões emergentes a partir do imenso chapéu da sustentabilidade, numa tentativa de identificar oportunidades e soluções que integrem o jornalismo no combate ao caos informativo em que se tornou a paisagem mediática e lhe restituam o papel de ser o mais fiel guardião dos sistemas democráticos. 

Tópicos:

  • Inovação no jornalismo: teorias e práticas;
  • Desafios éticos e deontológicos do jornalismo;
  • Slow Journalism ou jornalismo de profundidade;
  • Liberdade de imprensa e democracia;
  • Como sustentar o jornalismo? – Entre o mercado e o Estado;
  • Jornalismo de especialidade;
  • Jornalismo de investigação;
  • Impacto social e emocional do jornalismo;
  • A Inteligência Artificial ao serviço do jornalismo.

A Cátedra UNESCO em Comunicação, Literacia Mediática e Cidadania da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), unidade orgânica do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL), organiza uma sessão paralela integrada na Conferência Internacional A (In)sustentabilidade dos Média.

Considerando a missão da Cátedra UNESCO de promover a compreensão crítica dos média, a capacitação dos cidadãos e a criação de um ambiente comunicacional ético e democrático, esta sessão paralela convida à submissão de trabalhos que explorem a intersecção entre sustentabilidade dos média, literacia mediática e cidadania. Dada a centralidade dos meios digitais e das novas tecnologias na atualidade, e sendo 2025 o Ano Europeu da Educação para a Cidadania Digital, os trabalhos podem incluir, sempre que pertinente, um cruzamento com estas temáticas. São valorizadas propostas que sistematizam pistas para o futuro. 

Tópicos de Interesse (não exclusivos):

  • O papel da literacia mediática no combate à desinformação e na promoção do jornalismo de qualidade;
  • Estratégias para fortalecer a confiança nos média;
  • O impacto das novas tecnologias na sustentabilidade dos média e na participação cívica;
  • O papel da inteligência artificial nos conteúdos e metodologias dos programas de literacia mediática;
  • A literacia mediática como ferramenta de inclusão social e reforço de competências cívicas e mediáticas de públicos vulneráveis;
  • Promoção da capacitação mediática ao longo da vida;
  • Ética e responsabilidade nos média na era digital;
  • Políticas públicas para a promoção da literacia mediática e da sustentabilidade dos média;
  • Estudos de caso sobre iniciativas de literacia mediática e sustentabilidade dos média;
  • O papel da educação para os média na formação de cidadãos críticos e informados;
  • A literacia mediática e a interação com o público nos currículos de formação de profissionais de comunicação;
  • Projetos internacionais e/ou transfronteiriços (ou projetos de cooperação internacional) de literacia mediática e envolvimento dos cidadãos nos média;
  • A sustentabilidade ambiental e a sustentabilidade económica dos meios de comunicação: práticas internas e conteúdos publicados;
  • Contributos de outras áreas do conhecimento científico para a literacia mediática e a sustentabilidade dos média;
  • Alinhamento entre estratégias de promoção de literacia mediática e sustentabilidade dos média e os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável.

Para mais informações sobre a Cátedra UNESCO em Comunicação, Literacia Mediática e Cidadania, visite: https://catedraunesco.escs.ipl.pt/pt/

A crescente adesão às plataformas digitais por parte dos consumidores tem vindo a reconfigurar as estratégias das marcas e o ecossistema publicitário. À medida que os média tradicionais perdem relevância no que diz respeito ao modo como as marcas comunicam com os seus públicos-alvo, as plataformas digitais emergem como protagonistas nesse processo, captando receitas e atuando como mediadores privilegiados da relação entre marcas e consumidores. Este atual contexto, complexo, em mutação, caracterizado pela fragmentação, pela efemeridade dos conteúdos, pela hiperestimulação e por uma intensa competição pela atenção dos consumidores, que buscam cada vez mais experiências personalizadas, impõe desafios significativos às marcas e à publicidade, com reflexos na (in)sustentabilidade dos média. 

Esta sessão paralela convida à submissão de trabalhos que explorem, entre outros, os seguintes tópicos:

  • O papel das marcas e da publicidade na (in)sustentabilidade dos média;
  • O impacto da digitalização na publicidade e nas estratégias de marca;
  • A reconfiguração das jornadas do consumidor e os desafios estratégicos para as marcas;
  • A fragmentação mediática e a evolução da relação entre marcas e consumidores;
  • As redes sociais e a transformação das dinâmicas de consumo;
  • O uso e o impacto da inteligência artificial para as marcas, para a publicidade e para o consumo;
  • A experiência do consumidor e os desafios e oportunidades para as marcas;
  • A comunicação e o branding na era da desinformação e das fake news;
  • A economia da atenção, a cultura do imediatismo, a hiperestimulação e os seus constrangimentos e desafios para as marcas e para a publicidade;
  • Os desafios éticos na publicidade digital;
  • A educação e formação de publicitários e de marketers na era da (in)sustentabilidade dos média;
  • Novas formas de monetização dos média e o papel das marcas na sustentabilidade da informação.

As Campanhas de Comunicação Pública podem ser hoje pensadas essencialmente como Comunicação para a Mudança Social e Comportamental, como Comunicação de Interesse Público. Neste sentido, estas campanhas podem desempenhar um papel essencial na construção de sociedades mais informadas, participativas e resilientes. Num ecossistema mediático marcado pela sobrecarga informativa e pela disseminação de desinformação, as Campanhas de Comunicação Pública assumem um papel estratégico para a mudança de conhecimentos, atitudes e comportamentos. Seja visando a promoção da literacia mediática, o combate à desinformação ou a gestão da infodemia, seja com o foco na consciencialização e capacitação dos cidadãos para uma leitura crítica dos média e para a interpretação do papel dos diferentes agentes do ecossistema de produção e promoção de conteúdo, ou ainda na promoção da tomada de consciência sobre temas de interesse coletivo, estas campanhas mobilizam recursos e diferentes organizações dos mais variados setores e áreas de atividade para informar, consciencializar, alterar atitudes e comportamentos, tanto a nível individual como a nível coletivo.

Esta sessão aceita submissões de trabalhos que explorem o papel das Campanhas de Comunicação Pública ou Comunicação de Interesse Público, enquanto estratégias de envolvimento e mudança social. São especialmente bem-vindos trabalhos que analisem:

  • O impacto das Campanhas de Comunicação Pública no combate à infodemia e/ou à desinformação; 
  • O papel das Relações Públicas na conceção e implementação de campanhas de Comunicação de Interesse Público;
  • A relação entre os média tradicionais e as plataformas digitais na Comunicação para a Mudança Social e Comportamental;
  • O papel dos algoritmos e ecossistemas digitais em Campanhas de Comunicação Pública;
  • O uso da inteligência artificial, da automação e da personalização na Comunicação de Interesse Público;
  • Casos de estudo e boas práticas em campanhas nacionais e internacionais de Comunicação de Interesse Público;
  • Desafios éticos, sociais, políticos e culturais enfrentados na conceção, implementação e avaliação de campanhas de  Comunicação de Interesse Público;
  • O papel dos meios digitais numa mais rápida mobilização e adaptabilidade na abordagem das questões sociais;
  • Abordagens inovadoras à Comunicação de Interesse Público, como, por exemplo, no âmbito da apresentação da crise climática enquanto preocupação de saúde pública junto de públicos mais vastos, ou da facilitação de diálogos nos bastidores de conflitos geopolíticos.

Esta sessão propõe um espaço de reflexão crítica e partilha de conhecimento sobre as potencialidades e os limites das Campanhas de Comunicação Pública e da Comunicação de Interesse Público na construção de sociedades mais sustentáveis, informadas e inclusivas.

A história das profissões e dos profissionais da comunicação foi sempre uma história de crises: da censura estatal ao condicionamento financeiro, passando por constantes desafios tecnológicos, laborais, jurídico-regulamentares ou ético-deontológicos. Num momento em que o ritmo acelerado da mudança tecnológica cria novas categorias ocupacionais, algumas sem nome definido, a classificação dos profissionais de comunicação em jornalistas, relações públicas e publicitários parece crescentemente obsoleta. Neste contexto, ganha particular relevo indagar, numa perspetiva temporal, os processos de profissionalização e desprofissionalização na área da comunicação, reconhecendo a continuidade de problemáticas como o reconhecimento e a legitimação de espaços autónomos, de terrenos de partilha e de diferenciação. 

Esta sessão acolherá trabalhos sobre a história de profissões ou profissionais da comunicação que reflitam, entre outros aspetos, sobre autonomia profissional, regulamentação, bem como ética e deontologia. Em suma, estudos na área da comunicação que permitam ajudar a refletir sobre o lugar dos velhos e novos profissionais da comunicação na reconfiguração da(s) esfera(s) pública(s) na contemporaneidade.

Serão bem-vindos trabalhos originais que abordem, entre outros, os seguintes temas: 

  • Memória e trajetórias profissionais;
  • Profissionalização e desprofissionalização dos ofícios da comunicação;
  • Novas ocupações e reconfiguração do campo profissional;
  • Relação entre reconhecimento profissional, enquadramento jurídico e dinâmicas de controlo institucional;
  • Efeitos da precarização, digitalização e reestruturação empresarial nos estatutos profissionais;
  • Ética, deontologia e responsabilidade profissional;
  • Profissões da comunicação e esfera(s) pública(s).

Calendarização e prazos

  • A decorrer: Submissão de resumos.
  • 20/06/2025: Data limite para a submissão de resumos.
  • 18/07/2025: Notificação aos autores do resultado das submissões.
  • 21/07/2025: Abertura das inscrições para a conferência (Participantes com Comunicação aceite).
  • 26/09/2025: Data limite para inscrição e pagamento (Participantes com Comunicação aceite).
  • 14/11/2025: Data limite para inscrição (Participantes sem Comunicação).
  • 21/11/2025: Abertura da chamada de artigos para a Revista Comunicação Pública – DOSSIÊ TEMÁTICO: “A (in)Sustentabilidade dos Média”.
  • 10/04/2026: Data limite para submissão dos artigos finais para a Revista Comunicação Pública.

Participação

Inscrições:

  • Participantes com Comunicação aceite: 50€
  • Participantes sem Comunicação: Gratuito

Formulários de participação:

Dados para pagamento – Transferência bancária (Somente para Participantes com Comunicação aceite):

  • Brevemente disponível

Formato das submissões:

  • Resumo: Máximo de 300 palavras, indicando a contextualização, o/s objetivo/s, a metodologia, os principais resultados e as conclusões do trabalho. 
  • Palavras-chave: 3 a 5 palavras-chave.
  • Idiomas: São aceites resumos em português, inglês e espanhol.
  • Formato: Resumo anónimo em formato PDF até 10 MB.

Informação sobre emissão de certificados:

  • Os certificados de comunicação serão atribuídos somente aos/às autores/as de comunicações inscritos/as no evento.
  • Os certificados de participação serão entregues no dia do evento, apenas a participantes inscritos através do Formulário de Inscrição na Conferência.

Possibilidade de publicação de artigo final na Revista Comunicação Pública – DOSSIÊ TEMÁTICO: “A (in)Sustentabilidade dos Média”:

  • Só serão aceites para revisão por pares artigos de autores/as que tenham participado com Comunicação na I Conferência Internacional LIACOM.
  • Instruções para autores/as: https://journals.ipl.pt/cpublica/about/submissions 
  • Todos os artigos submetidos à Revista Comunicação Pública estão sujeitos às regras de revisão da revista: https://journals.ipl.pt/cpublica/about 
  • Só serão publicados os artigos aceites pelos revisores da Revista Comunicação Pública, após processo de revisão por pares. 

Comissões

Comissão Científica

Ana Cristina Antunes (ESCS-IPL; LIACOM)
Ana Raposo (ESCS-IPL; LIACOM)
Ana Teresa Machado (ESCS-IPL, LIACOM)
Carles Pontes Sorribes (UPF; POLCOM-GRP)
Catarina Burnay (FCH-Católica; CECC)
Denis Porto Renó (UNESP; LIACOM)
Fátima Lopes Cardoso (ESCS-IPL; LIACOM)
Fernanda Bonacho (ESCS-IPL; LIACOM)
Filipe Montargil (ESCS-IPL; LIACOM)
Graziela Mello Vianna (Fafich-UFMG)
Ingerid Salvesen (SAM-OsloMet)
Ivone Ferreira (FCSH-UNL; ICNOVA)
João Abreu (ESCS-IPL; LIACOM)
Joaquim Paulo Serra (UBI; LabCom)
Jorge Souto (ESCS-IPL; LIACOM)
Jorge Trindade (ESCS-IPL; LIACOM)
Jorge Veríssimo (ESCS-IPL; LIACOM)
José Cavaleiro Rodrigues (ESCS-IPL; LIACOM)
Júlia Leitão de Barros (ESCS-IPL; LIACOM)
Luís Bonixe (ESECS-IPP)
Margarida Kunsch (ECA-USP; Cecorp)
Maria João Centeno (ESCS-IPL; LIACOM)
Maria José Brites (Universidade Lusófona; CICANT)
Maria José Mata (ESCS-IPL; LIACOM)
Maria Teresa Pellicer Jorda (FCD-UGR)
Mark Deuze (FoH-UVA)
Nicole d’Almeida (CELSA – Sorbonne Université)
Paula Nobre (ESCS-IPL; LIACOM)
Paulo Cardoso (IPAM Porto)
Pedro Marques Gomes (ESCS-IPL; LIACOM)
Sandra Miranda (ESCS-IPL; LIACOM)
Tatiana Nunes (ESCS-IPL; LIACOM)
Teresa Ruão (ICS-UMinho; CECS)
Zélia Santos (ESCS-IPL; LIACOM)

Comissão Organizadora

Alexandra Miguel (ESCS-IPL; LIACOM)
Ana Cristina Antunes (ESCS-IPL; LIACOM)
Ana Raposo (ESCS-IPL; LIACOM)
Fátima Lopes Cardoso (ESCS-IPL; LIACOM)
Fernanda Bonacho (ESCS-IPL; LIACOM)
Filipa Subtil (ESCS-IPL; LIACOM)
Guilherme Oliveira (ESCS-IPL)
Hadassa Oliveira (ESCS-IPL; LIACOM)
João Abreu (ESCS-IPL; LIACOM)
Jorge Souto (ESCS-IPL; LIACOM)
Jorge Trindade (ESCS-IPL; LIACOM)
José Cavaleiro (ESCS-IPL; LIACOM)
Jorge Veríssimo (ESCS-IPL; LIACOM)
Maria João Centeno (ESCS-IPL; LIACOM)
Maria José Mata (ESCS-IPL; LIACOM)
Nuno Palma (ESCS-IPL; LIACOM)
Pedro Marques Gomes (ESCS-IPL; LIACOM)
Ricardo Pereira Rodrigues (ESCS-IPL; LIACOM)
Sandra Miranda (ESCS-IPL; LIACOM)
Tatiana Nunes (ESCS-IPL; LIACOM)
Zélia Santos (ESCS-IPL; LIACOM)